Resenha Guia para o Jejum Equilibrado – Kenneth E. Hagin
A leitura proposta traz alguns pontos importantes sobre o jejum. De fato, é um remédio e ao mesmo tempo vacina para mim diante de tantas informações, recebidas sobre o assunto lido. Na minha caminhada cristã o jejum foi apresentado para mim como algo difícil e que somente os santos de verdade podiam viver uma vida de jejum. Porém as verdades principais deste livro abriram os olhos do meu entendimento para o assunto. Essas verdades centrais o Pastor Kenneth E. Hagin, as citam logo na introdução, são as razões bíblicas para jejuarmos: servir ao Senhor, impor as mãos sobre os pastores para enviá-los e recorrer a Deus em momentos de aflição.
Na antiga aliança o jejum é apresentado como
um ato de humilhação, rendição e esvaziamento de si diante de Deus. Moisés
passou quarenta dias no monte sem água e pão, porém a Palavra declara que ele
foi assistido ou envolvido por Deus. Já na Nova aliança o Apostolo Paulo não
faz referência específica para a igreja sobre o assunto. O Pastor Hagin cita
que: Jejuar, não deve ser tão importante quanto algumas pessoas nos levam a
acreditar. Nos evangelhos temos orientações de Jesus mostrando que jejuar é
algo pessoal, entre mim e Deus. Não é um ato público. No livro de Atos lemos a
respeito de Cornélio, um gentio convertido ao judaísmo, jejuando buscando
direcionamentos de Deus (At 10:30-31)
O ponto que o irmão Hagin mostra é que temos
poucas referencias bíblicas sobre o jejum, principalmente orientações
especificas para a Igreja. No Novo Testamento o propósito para o jejum,
conforme o irmão Hagin orienta era para as seguintes condições: servir a Deus,
ordenar homens ao ministério ou buscar o Senhor em momentos de extrema
aflição. Uma situação que o jejum não
funcionará seria para salvação de almas, para isso Jesus ordenou que devemos ir
por todo o mundo e pregar a Palavra (Mc 16:15). Um outro ponto que o jejum também não terá
efeito é para o avivamento. Lemos na Bíblia que a Palavra é o poder de Deus,
então devo alimentar dela para o
avivamento.
Jejum não tem relação com expulsar demônios,
para isso temos o nome poderoso de Jesus, porém o jejum nos deixa sensíveis ao
Espírito Santo. Tudo que precisamos já foi disponibilizado por Jesus (1 Jo
4:4). Cristo me substituiu na cruz, pagando toda minha dívida. É necessário um autocontrole no jejum para
não sair do prumo da Palavra.
O ato de jejuar não muda Deus, mas tem o
poder de mortificar a minha carne deixando meu espírito sensível ao Espírito
Santo. A vida de jejum que o Pastor Hagin desenvolveu fora direcionada pelo
Espírito Santo, inclusive a restringir de alguma alimentação. No entanto ele
sempre obteve êxito em seu ministério. O jejum traz o domínio sobre a carne.
Com o jejum eu posso servir ao Senhor sem
esperar algo em troca. Quando adoro ao Pai eu o sirvo. No tempo de aflição o
jejum deixa a carne fraca, a alma quieta e o espírito conectado com o Senhor. O
Pastor Hagin cita: “Embora jejuar em si não produza cura, essa prática pode
preparar o caminho em algumas instâncias” (pg 49). Ele tirar as distrações.
Não há solidão na vida de quem serve a Deus.
Basta olhar para dentro, que verá o Espírito Santo amigo fiel. Por isso a
melhor orientação para o jejum vem dEle. (Jo 14:18a).
O que tiro para minha edificação é que o
jejum é algo que todos podem viver e praticar sem peso, sem acusações, porém
orientada de forma leve e prazerosa. É a vida que Jesus estabeleceu ao
implantar o Reino do Céus aqui na terra, leve e suave. Jejuar não irá me deixar
mais salvo ou menos crente, mas poderá me conduzir a patamares de intimidades
com o Pai.
Kéller
Maviane Fernandes Rodrigues Peres
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