A PROMESSA DA CURA DIVINA

Palavras-chaves. Cura; sofrimento; pecado; maldição; castigo; enfermidades, milagres oração.

1. PROMESSA: O termo não ocorre no AT, mas o conceito está presente. Deus promete ao homem e cumpre a sua palavra (Is 40,8), que é eficaz (Is 55,9-11). Deus prometeu numerosa descendência, uma terra e a bênção a Abraão. A Davi prometeu uma dinastia estável (2Sm 7,5-16; 1Rs 2,4), promessa atualizada pelas promessas messiânicas e escatológicas (Is 2,2- 5; 11,1-9). As promessas, fruto da bondade e misericórdia de Deus, são garantidas por sua fidelidade.
No NT o aspecto profético da palavra de Deus e a história do povo eleito são chamados promessa, que teve sua realização em Cristo. A promessa realizada se torna o anúncio da boa-nova (At 13,32). A promessa caracteriza a gratuidade dos dons divinos em oposição às obras da Lei (Rm 4,13-21; Gl 3,17-22). Em Cristo as promessas divinas se tornaram um “sim”(2Cor 1,20; Ap

2 CURA DIVINA: é algo que depende da soberania de Deus, e só vem através da oração (dialogo do homem com Deus), só sai expulsando em nome de Jesus. Logo depois que Deus tirou o Seu povo do Egito. Ele se revelou a eles como aquele que curava. O Antigo Testamento mostra claramente que a cura é uma parte integrante da Redenção, e no Novo Testamento como parte integrante do poder do Evangelho. No Antigo Testamento Deus se revelou como Jeová Raphá “Eu sou o Senhor que te sara”. No Novo Testamento. O Ministério de Jesus fora marcado pela cura divina.
Deus faz milagres e curas com o objetivo de levar as pessoas ao arrependimento e á salvação, como também para nos ensinar mais sobre sua natureza, seu caráter e amor.
Algumas vezes a bíblia não revela a razão de curas efetuadas por Jesus, alem do fato de terem ido solicitadas. Em (Mc 7.32) os seguidores de Jesus pede apenas pra que Ele só impusesse as mãos, mas Jesus curou o surdo- gago porque foi solicitado. Nenhuma outra razão é mencionada, como a fé, a compaixão de Jesus ou a glória de Deus.

1. A PROMESSA DA CURA DIVINA NA EXPIAÇÃO

1. Ao procurar a cura, estamos escolhendo entre Deus e os médicos. Por exemplo, A. B. Simpson escreveu: “Se você não consegue confiar no Senhor, então chame o médico… se você não consegue escolher o melhor de Deus, então escolha o segundo melhor dEle” (R. V. Bingham, The Bible and the Body, p. 20). A rejeição ao uso de remédios revelados por Deus ao homem, como os usados na medicina moderna, a favor da cura divina direta, não é em si mesma um ato razoável de fé na providência maravilhosa de Deus. Deus pode levar alguns indivíduos a glorificá-lo com tal confiança e dependência, mas as Escrituras não parecem indicar que essa deva ser a regra geral para todos os crentes. Muitos cristãos estão vivos hoje devido às modernas descobertas da medicina e especialmente das práticas cirúrgicas.

a) Expiação: (cobrir) - A palavra expiação encontra-se poucas vezes na Bíblia, mas o conceito da expiação constitui o assunto principal do Antigo e do Novo Testamento. Palavras mais conhecidas como reconciliação, propiciatório, sangue, remissão de pecados e perdão estão diretamente relacionadas com esse tema.
Teologicamente podemos conceituar expiação como o perdão dos pecados dos que se arrependem e confessam, acompanhado de reconciliação, pela qual os homens voltam para gozarem plena comunhão com Deus, pelo Sacrifício de vítima inocente. No Antigo Testamento a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado.

b) Propiciatório: media dois cúbitos e meio, um cúbito mede aproximadamente 45cm , o propiciatório media aproximadamente 90 cm. O propiciatório era feito de ouro puro, é onde Deus dá Sua graça aqueles que vêm pela fé.

2. A ABRANGÊNCIA DA EXPIAÇÃO.

Para Deus ilustrar o seu grande plano de reconciliar os homens, Ele usou três tipos práticos.
1) Aarão, o sumo sacerdote;
2) O bode sacrifical, que dava seu sangue para pagar pelos pecados;
3) E o bode expiatório para levar embora os nossos pecados até o deserto, para que não fosse mais lembrado.
Quando Jesus veio e ele incorporou em si esses três itens.
1) Marcos 15.37,38; (E Jesus, dando um grande brado, expirou.)
2) Hebreus 4.16; (Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.)
3) Hebreus 10.19-22; ( Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,)
4) Romanos 3.25.( Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus).

I. Causas das enfermidades
1. Uma conseqüência da maldição que caiu sobre a raça humana depois do pecado de Adão e Eva. Neste sentido, todas as enfermidades derivam do primeiro pecado do homem, embora isso não signifique que uma enfermidade de um indivíduo seja devida ao seu próprio pecado. O fato de que existe uma árvore com todos os tipos de frutas para a cura das nações em Ezequiel 47.12 e Apocalipse 22.2, indica que as enfermidades são o resultado do pecado de Adão e Eva, e que devem ser removidas, assim como a maldição trazida por aquele pecado será removida (Rm 8.18-23; cf. Gn 3.18,19).
2. Ignorância e falta de cuidados. Existem muitos casos em que a doença é causada pela ignorância do homem e até mesmo pela sua própria falta de cuidados. Uma prova do primeiro caso é a alta taxa de mortalidade de recém-nascidos até que Semmelweis e Lister descobrissem os anti-sépticos; porém a doença constante nos lares de alguns cristãos, em contraste com a maravilhosa saúde desfrutada por outros, se deve freqüentemente ao segundo caso. Com o progresso do conhecimento da medicina, diminui a ocorrência de vários tipos de doenças e a expectativa de vida do homem aumenta.
3. Pecado individual. A doença pode ser diretamente causada pelo pecado do homem, como no caso da disseminação de uma doença venérea, ou uma doença crônica causada pelo alcoolismo. A doença também pode ser enviada por Deus como uma punição, como no caso do pecado da presunção de Uzias (2 Cr 26.19,20). O Senhor Jesus Cristo ordenou a um dos doentes crônicos que Ele tinha curado. “Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior” (Jo 5.14).
4. Como um castigo, para o desenvolvimento do caráter. Este uso particular da doença e dos acidentes, para treinar e desenvolver os filhos de Deus, não pode ser ignorado. O Senhor corrige àquele a quem ama (Hb 12.6). O crente deve encarar a sua passagem por diversos testes e provas (que podem incluir doenças) como uma bênção, porque se ele suportá-los pacientemente eles irão resultar no fruto aprazível da justiça, e ele receberá a coroa da vida como uma recompensa (Tg 1.2-4,12). Jó foi levado ao reconhecimento do seu orgulho e da sua atitude de autojustificação por meio das suas aflições, e arrependeu-se no pó e nas cinzas (Jó 40.4; 42.6). Paulo viu o espinho na sua carne como algo que Satanás poderia usar para esbofeteá-lo (2 Co 12.7), mas também como algo que Deus usava para conservá-lo humilde e fazer com que ele confiasse no Espírito Santo, em sua graça e em seu poder (vv. 9,10); conseqüentemente, o apóstolo se regozijou com isso.
II - Por Que Nem Todos São Curados?
Como já falamos à princípio, a cura divina é uma promessa divina, e é admitida como doutrina pela igreja cristã. No entanto, isto não quer dizer que todos os enfermos serão curados. Vejamos algumas razões porque algumas pessoas não são curadas:
1. Falta de fé (Tg 1.6,7): A falta de fé é uma das causas pelas quais muitas pessoas não são curadas. O apóstolo Tiago nos exorta dizendo que devemos pedir a Deus com fé, sem duvidar. Várias pessoas foram curadas pelos Senhor Jesus porque foram a Ele, movidas pela fé (Mt 8.10; 9.1-8; 15.21-28; Lc 9.43-48).
2. Pecado oculto (Tg 5.16): Outra razão que impede que algumas pessoas sejam curadas é o pecado oculto. É bem verdade que Deus espera que confessemos nossos pecados, estando bem ou mal de saúde, pois a confissão de pecados não deve ser feita por interesses na cura do corpo, e sim, na cura espiritual. Em (Pv 28.13) está escrito: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”.
3. Pecados para a morte (I Jo 5.16,17): Este texto deixa bem claro a existência de dois tipos de pecados: “pecados para a morte” e “pecados que não são para a morte”. Assim, entendemos que, se alguém comete pecados que “são para a morte”, vindo a adoecer, Deus não terá prazer em curá-lo.
4. Propósito divino: Não podemos negar esta realidade: nem todos são curados:
O profeta Daniel esteve enfermo (Dn 8.27);
Quando Jesus chegou ao tanque de Betesda, havia muitos enfermos naquele lugar, porém, somente um paralítico foi curado (Jo 5.1-15);
Deus operou muitos milagres através do apóstolo Paulo (At 19.11,12), porém, ele escreve a Timóteo dizendo que deixou Trófimo doente em Mileto (II Tm 4.20); Timóteo e Epafrodito, companheiros de Paulo, também estiveram enfermos (I Tm 5.23; Fp 2.25- 27).
Fontes:
A BÍBLIA DA MULHER
REVISTA ENSINADOR CRISTÃO
DICIONÁRIO BÍBLICO - ÍTALO
DIONARIO WCLIFFE
http://www.escoladominical.com.br/index.asphttp://www.ebdweb.com.br/2007/10/30/a-promessa-da-cura-divina

Comentários

Karla Lagrimante disse…
ACHEI MUITO INTERESSANTE .
valeu.
minutinhocomdeus

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