COMO TER UM MOMENTO SIGINIFICATIVO COM DEUS

Leitura Bíblica: 1 Samuel 16:1 - 10

Uma vez que você estiver convencido que um momento devocional diário é necessário para seu crescimento espiritual, como transformar isso em realidade? Pode ser que você esteja motivado a fazê-lo, mas não sabe como.
Você necessita considerar os quatro elementos essenciais de um bom momento devocional:

à Comece com a atitude correta.
à Escolha uma hora específica
à Escolha um local especial
à Siga um plano simples de executar

COMECE COM A ATITUDE CORRETA

Aos olhos de Deus, a motivação com que você faz algo é muito mais importante do que a coisa em si.
Em uma ocasião Deus falou a Samuel assim: “O SENHOR, contudo, disse a Samuel: "Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. “O SENHOR não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o SENHOR vê o coração.” (1 Samuel 16:7). È bem possível fazer a coisa certa, mas com a atitude errada.
Esse foi o problema de Amazias (Fortaleza do Senhor. l. Oitavo rei de Judá, que, tendo vinte e cinco anos de idade, sucedeu a seu pai Joás, que tinha sido assassinado pelos seus servos (2 Rs 12 e 14). Declarou guerra aos edomitas, derrotou-os no vale do Sal, ao sul do mar Morto, e tomou-lhes a sua capital, Sela ou Petra g Cr 25). Amazias realizou cerimônias religiosas em honra dos deuses deste último país e por causa deste ato de idolatria principiaram os infortúnios no seu reinado. Foi inteiramente derrotado na batalha de Bete-Semes por Jeoás, rei de Israel, a quem tinha provocado, e por quem foi preso e conduzido às portas de Jerusalém, que caiu sem resistência (2 Rs 14.13). No 27º ano do seu reinado foi Amazias assassinado por conspiradores em Laquis, para onde se tinha retirado, fugindo de Jerusalém (2 Cr 26.27). 2. Sacerdote de Betel, que mandou a Jeroboão acusações contra o profeta Amós, e esforçou-se em levá-lo de Israel para Judá (Am 7.10 - *veja 1 Rs 12.25 a 33). 3. Um dos ‘filhos de Simeão’, mencionado em 1 Cr 4.34. 4. Um levita (1 Cr 6.46).rei em Jerusalém) porque “Ele fez o que o SENHOR aprova, mas não de todo o coração.” (2 Crônicas 25:2).
Quando se vai ao encontro de Deus, durante o momento devocional, deve se ter as seguintes atitudes corretas:

1. Expectativa — Achegue-se diante de Deus com expectativa e entusiasmo. Espere ter um bom momento de comunhão com Ele e receba a benção desse tempo que passarão juntos. Foi isso que Davi aguardava: “Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente” (Salmo 63.1).

2. Reverência — Não se afobe para entrar na presença de Deus; pelo contrário, prepare seu coração para aquietar-se diante dEle e deixar a quietude limpá-lo dos
Pensamentos do mundo. Escute o profeta Habacuque: “O SENHOR, porém, está em seu santo templo; diante dele fique em silêncio toda a terra” (Habacuque 2.20; veja também Salmo 89.7). Achegar-se à presença de Deus não é como ir a um supermercado ou uma loja para comprar ou se entreter.

3. Estar Alerta — Em primeiro lugar, esteja totalmente desperto. Lembre-se que você está se encontrando com o Criador, que fez a terra e os céus, o Redentor dos homens. Esteja totalmente descansado e alerta. A melhor preparação para um momento devocional de manhã começa na noite anterior. Vá para a cama cedo a fim de que, pela manhã, possa se estar bem disposto para ter um encontro com Deus: Ele merece toda a sua atenção.

4. Desejo de obedecer — Essa atitude é crucial: não venha para seu momento devocional escolhendo que vai fazer ou não, mas, com o propósito de fazer qualquer coisa ou tudo aquilo que Deus queira que você faça. Jesus disse: “Se alguém decidir fazer a vontade de Deus descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo.” (João 7.17). Dessa forma, venha encontrar-se com o Senhor já tendo decidido realizar Sua vontade, não importa o quê.

OBS. SAMUEL – Nome de Deus, ou, menos provável, ouvir de Deus. Filho de Elcana e de Ana, sua mulher, sendo, como Isaque, um filho de promessa (1 Sm 1). Antes do seu nascimento foi Samuel consagrado ao Senhor como nazireu, promessa esta que foi devidamente cumprida (1 Sm 1.24 a 28). O menino serviu ‘o Senhor, perante o sacerdote Eli’ (1 Sm 2.11). Usava a estola sacerdotal de linho branco, e todos os anos a sua mãe o visitava, trazendo-lhe uma pequena túnica (2.19). Finéias e Hofni, filhos de Eli, comportavam-se muito mal, sendo censurados pelo seu idoso pai (1 Sm 2.12 e seguintes). Veio, então, a palavra do Senhor a Samuel, anunciando que ia ser afligida a casa de Eli (1 Sm 3.11 a 14). Passados anos, já encontramos Samuel exercendo o alto cargo de juiz e governador. A arca tinha voltado das terras dos filisteus, e os israelitas, exortados por Samuel, puseram fora do seu culto a Baalim e Astarote, servindo somente ao Senhor. Continuando os filisteus nos seus ataques, intercedeu Samuel pelos israelitas, que derrotaram o inimigo. Para comemorar esta vitória, mandou Samuel levantar o monumento de Ebenézer. A sua casa era em Ramá, porém, na sua qualidade de juiz julgava a Israel em ‘Betel, Gilgal, e Mispa’ (1 Sm 7). Depois de outro longo intervalo, reaparece Samuel já ancião, nomeando os seus dois filhos Joel e Abias, administradores da justiça em seu lugar (1 Sm 8.1). O mau procedimento destes juizes levou o povo a pedir um rei. Suplicando Samuel ao Senhor que o guiasse neste assunto, foi-lhe dito que resolvesse a questão segundo os desejos do povo - mas devia explicar aos israelitas os perigos que corriam, colocando um homem a governar as vidas e os bens da nação (1 Sm 8). Dirigido por Deus, ungiu Samuel a Saul como rei, e intimou o povo a comparecer em Mispa para escolher o seu dominador (1 Sm 9.10). Falando nobremente nessa reunião, ele defendeu os seus próprios atos de governo, avisou os israelitas a respeito dos seus deveres para com o Senhor, e prometeu a sua intercessão a favor deles (1 Sm 12). Quando Saul pecou, foi Samuel que lhe fez conhecer a censura divina (1 Sm 13.11 a 15). Sendo Saul rejeitado, ungiu Samuel a Davi (1 Sm 16.1 a 13 - 1 Cr 11.3). Parece que Samuel ficou sempre no exercício do seu cargo de juiz, apesar da nomeação de um rei (1 Sm 7.15) - mas é como profeta que geralmente se fala dele (1 Sm 10.11 - 1 Cr 9.22 - 26.28 - 29.29). Morreu, lamentado por todo o povo de Israel, sendo sepultado em Ramá (1 Sm 25.1 - 28.3). A sua posição entre os israelitas nos é manifestada mais tarde, nas referências à sua personalidade e obra (Sl 99.6 - Jr 15.1 - At 3.24 - 13.20 - Hb 11.32). (*veja Saul.)

NAZIREU – Separado, consagrado. Não se deve confundir nazireu com nazareno. Nazireu era aquela pessoa, de um ou de outro sexo, que na lei de Moisés se obrigava por voto a abster-se de vinho e de todas as bebidas alcoólicas, a deixar crescer o cabelo, a não entrar em qualquer casa, em que houvesse gente morta, e a não assistir a qualquer funeral. Se, acidentalmente, alguém morresse na presença de um nazireu, recomeçava este a sua consagração de nazireado. Geralmente o voto era por certo período de tempo, mas algumas vezes por toda a vida. Nazireus perpétuos, como Samuel, Sansão, e João Batista, foram consagrados a esta condição de vida pelos seus pais continuando assim a viver sob o seu voto, não bebendo vinho, e deixando crescer o cabelo. Aqueles que faziam voto de nazireu, fora da Palestina, e não podiam ir ao templo, quando expirava o tempo do voto, contentavam-se com observar, na terra onde viviam, a abstinência requerida pela Lei, cortando porém o seu cabelo. Quanto às ofertas e sacrifícios, que, prescritos por Moisés, deviam ser efetuados no templo, ou por eles, ou por outros em seu lugar, ficavam adiados, até que se oferecesse conveniente oportunidade. Essa a razão por que Paulo, estando em Corinto, e tendo feito, segundo parece, uma forma modificada de voto nazireu, mandou cortar o seu cabelo em Cencréia, um porto de Corinto, e adiou as restantes obrigações do seu voto para quando fosse a Jerusalém (Nm 6.1 a 21 - At 18.18 - 21.23,24). A consagração de um nazireu era uma disposição, que notavelmente se assemelhava à do sumo sacerdote (Lv 21.10 a 12). O voto do nazireu era feito com o fim de cultivar a soberania da vontade, e vencer as baixas inclinações da natureza humana, tendo isso à significação de um sacrifício a Deus.






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